sábado, 30 de abril de 2011

Me odeio por amar você.



Eu me sentia protegida com você. Sentia-me desejada, amada... Eu adorava/adoro todas as coisas que você me diziam e me deixavam sem graça. Eu era era apaixonada por tudo o que fazia, por todas suas palavras. Mas agora eu odeio você, odeio todas as palavras que diz para me deixar sem graça e com o coração acelerado. Odeio  e todas as tremedeiras que você me fazia ter apenas com um olhar. Odeio tudo ligado a você. Odeio sua voz roca, que fazia meu dia ficar melhor. Odeio o som da tua risada. Odeio o seu sorriso ridículo. Odeio seus olhos verde mar. Odeio seus cachinhos. Odeio seus abraços falsos. Odeio todas as coisas que estão ao seu redor. Odeio tudo o que você encosta... Por isso eu me odeio. Me odeio ainda mais por ter deixado meu coração se aprofundar nessa coisa que eu achava que era amor. Mas não era. Nunca foi amor. Amor não machuca dessa forma, amor não fere. Amor protege, amor cura todas as feridas possíveis e impossíveis. Então, isso não é amor. Se fosse amor eu não choraria sem parar. Se você amor você não me evitaria como está me evitando. Isso dói demais. Mas eu guardo pra mim. O que adiantaria falar pra você? Nada! Se você quer me evitar,  assim será, evitado por mim você também irá ser. A minha vontade agora é de enfiar uma faca em meu peito, e cair no mundo que não há tristeza. Um mundo que não há você. A unica coisa que quero é que fique longe  de mim. Nunca devia ter me aproximado de você. Esse foi meu erro. Meu grande erro. Você que quis, me disse que não era como todos os outros. E agora? Agora você deixou sua máscara de "bonzinho" cair de uma vez. E por mais uma vez a idiota aqui é quem sofre. Mas tudo bem, um dia você irá sentir tudo o que estou sentindo. Eu lhe desejo todo esse sofrimento. Espero que suas lágrimas caiam involuntariamente como as minhas tem caído. Assim você verá o completo lixo que eu estou me  sentindo. Trocada, sozinha, machucada...  (Larissa Mendes.)

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