sábado, 30 de outubro de 2010

Segunda parte.


Ela: O que vamos fazer? Ele se vira, encara os olhos verdes e tristes dela, sente algo apertar seu coração e pára de respirar por um segundo. Como seria bom se o “FINAL FELIZ” fosse os dois “JUNTOS”, mas não era.
Aquela coisa os corroeria por dentro pela vida inteira, toda vez que ele ouvisse “You Are Gonna Be My Girl” da Banda Jet, lembraria dela enlouquecendo com a vassoura na sala, ou dela vestindo suas camisetas e do sorriso e do som da gargalhada dela e do perfume que o cabelo dela deixava no travesseiro. Mas o amor era isso não é? Ele pensava. Liberdade. O amor – como diria Caio F. Abreu – é ter milhares de opções e ainda assim todos os dias fazer a mesma escolha. E ele estava fazendo a escolha de sempre, deixando-a partir por que ele não podia dar a ela a felicidade suficiente, ela merecia tão mais do que ele podia dar.
Ela: Então o que vamos fazer agora? Ele a abraça de repente, tão forte que a deixa sem ar por um segundo.
Ele: Eis o que vamos fazer: Vamos ficar aqui abraçados, iremos nos beijar e nos intervalos entre eles falaremos sobre coisas bobas e cotidianas e depois vamos entrar no carro e sintonizar em uma rádio e cantar bem alto e vamos rir de besteiras. Então vou deixá-la em casa e beijá-la como você nunca mais será beijada por qualquer homem que seja. Vou dizer “Eu te amo” enquanto beijo seu pescoço e você vai dizer entre risos “eu também” vamos dizer boa noite, soltar beijinhos no ar e nunca mais nos veremos.  (Autor desconhecido)

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