quarta-feira, 18 de maio de 2011

Uma dose de veneno, por favor!


Já fazia um tempo, semanas talvez...  Ou quem sabe, talvez um mês. Eu não queria contar quanto tempo estava sem você. Não queria contar por quanto tempo te perdi completamente para ela. Chega de solidão. Decidi então que era demais ficar em casa presa, por alguém que está até solto de mais. Solto por aí, caindo em gargalhadas, enquanto eu caio em choros. Lágrimas que meu rosto está cansado de sentir. E quando as lágrimas não caem. Meu corpo transforma-se em um lugar oco, sem nada. Era sexta à noite, e então, eu precisava colocar toda essa agonia para fora. Então pensei: Talvez um bar seja o melhor remédio. Ruas escuras, casas fechadas. Era madrugada. Nada estava aberto. E então, me veio na cabeça. Aquele bar, da esquina da tua casa. Onde ficávamos por horas conversando. E que o dono sempre nos expulsava. Pois não tínhamos controle da hora. Pelo menos, eu não tinha controle de nada, quando você estava comigo... Depois de horas, cheguei ao bar, estava aberto. E pedi ao garço:
- Por favor, qualquer coisa bem forte. Algo que acabe com tudo o que está dentro de mim. Se tiver veneno, pois bem, pode mandar!
- Aqui está senhora.
- Senhora não, e sim senhorita.
- Como assim? Tão linda. E sem ninguém?
- Fazer o que. O problema é que ninguém sabe mais amar.
- Que isso, senhorita? Não culpe todos, só porque uma pessoa errou.  Talvez não tenha sido a pessoa certa.

Quem era ele? Não importa. O que importa era que o garçom tinha razão, não é porque um erra que todos estarão errados. Se um dia te disserem: Você ainda vai encontrar a pessoa certa. Acredite! Quando você menos esperar, estará alguém disposto a dar o mundo por você. Não chore por coisas pequenas. Não sofra por amores não correspondidos. Uma hora você achará alguém que realmente te ama. E as lágrimas de tristeza, irão se transformar em sorrisos e mais sorrisos... (Larissa Mendes.)

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